Reunião foi destinada a fortalecer os laços entre o estado brasileiro e a província canadense
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) recebeu na terça-feira, dia 21, a Ministra de Relações Internacionais e da Francofonia do Québec (Canadá), Martine Biron, em uma reunião destinada a fortalecer os laços entre o estado brasileiro e a província canadense. Durante a visita, foi realizado um tour guiado no Palácio Tiradentes, com a delegação sendo recebida pelo deputado estadual Vinicius Cozzolino (União).
O deputado Cozzolino ressaltou a importância das parcerias formadas a partir desses encontros: “É um intercâmbio cultural, político, comunitário e também, dependendo das parcerias que conseguimos traçar, até acadêmico. Sem sombra de dúvidas, as experiências de outros parlamentos podem contribuir para o funcionamento e a produtividade da Alerj”.
Durante sua estada no Brasil, a Ministra Biron também se reuniu no Palácio Guanabara, onde foi recebida pelos secretários de Cultura, Meio Ambiente e da Casa Civil, além de realizar uma visita à Casa G20. Martine Biron expressou sua satisfação em conhecer assembleias nacionais: “É uma grande honra visitar e compreender melhor as instituições públicas. Também sou deputada em Quebec, então estamos representando a nossa população”, afirmou.
Ela acrescentou que o Canadá, que é um estado membro do G20 e que neste ano será recebido pelo Rio de Janeiro, tem muito a ensinar em diversos segmentos. “Cito exemplos como ciência e pesquisa”, acrescentou.
Em sua visita ao Palácio Tiradentes, Martine Biron destacou a profunda ligação entre o Brasil e Quebec, ressaltando a significativa influência da França em ambos os contextos. Ela mencionou que, na Assembleia Nacional do Quebec, existe um mural que representa um debate sobre a língua, criado por um médico, poeta e pintor. Esse mural simboliza o contínuo combate do Quebec em relação à preservação e promoção de sua língua, um tema central desde o início de sua existência.
A ministra enfatizou a importância da influência francesa, comparando-a com a situação no Brasil, onde a força cultural do povo é igualmente valorizada e profundamente ligada ao respeito pela própria cultura.